Notícias

Brasil como o organizador de Congresso em 2013Brasil como o organizador de Congresso em 2013

09/05/2012

sinval-pinto-brandao
O WorldLeish 5 será uma oportunidade especial para a apresentação de novos conhecimentos e integração dos pesquisadores do Brasil e das Américas com o resto do mundo.

Em 2013, o Brasil vai sediar pela primeira vez o Congresso Mundial de Leishmaniose. O evento, que ocorre entre os dias 13 e 17 de maio em Porto de Galinhas/PE, tem como objetivo reunir estudiosos de todas as áreas do conhecimento relacionadas às leishmanioses, permitindo a integração de áreas como epidemiologia, clínica, biologia celular e molecular, imunologia, diagnóstico, terapêutica, prevenção e controle. Na ocasião, os participantes terão a chance de discutir todos os aspectos relacionados à Leishmania – parasita que causa a doença – além dos aspectos de genômica, proteômica, vacinas, novas drogas, programas de controle e os serviços de saúde que fazem a vigilância epidemiológica.

De acordo com o presidente da Comissão Organizadora do WorldLeish 5 – Fifth World Congress on Leishmaniasis, Sinval Pinto Brandão Filho, essa é a primeira vez que esse Congresso vai ocorrer em um país que não está na Europa nem na Ásia, os continentes que sediaram as quatro edições anteriores do evento. “O WorldLeish 5 terá uma importância enorme para o Brasil pelo fato de termos uma liderança bastante preponderante em grupos de pesquisas em Leishmaniose, ou seja, o Brasil é o País do mundo que tem mais pesquisadores que estudam esta importante doença tropical negligenciada, que incidem em praticamente em todas as regiões de pais”, aponta.

A Leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral são doenças graves e difundidas em 88 países, colocando em risco cerca de 350 milhões de pessoas no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima uma incidência anual de dois milhões e um total de 12 milhões de casos atuais. Nas Américas, além do Brasil, a doença tem uma incidência expressiva em países como Colômbia, Venezuela, Uruguai, Paraguai e Argentina.

Brandão Filho, pesquisador titular da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) no Instituto Aggeu Magalhães, unidade regional em Pernambuco, diz que é uma honra para o Brasil sediar esse evento, tendo em vista principalmente a dificuldade do controle dessa endemia pelos programas que são desenvolvidos pelo Ministério da Saúde, bem como pelos desafios que representam ainda vários aspectos do conhecimento básico sobre os mecanismos de transmissão, da patogenia da doença e da relação parasita-hospedeiro, além da própria epidemiologia, com processos migratórios que levam a urbanização da doença para importantes capitais como Belo Horizonte, Teresina e São Luís.

A expectativa para o Congresso é de que os inúmeros grupos de pesquisas que desenvolvem estudos submetam seus trabalhos para serem apresentados, seja de forma inédita ou retrospectiva, daquilo que foi realizado por cada um desses grupos no estudo do parasita, da doença, dos hospedeiros reservatórios e dos vetores. Brandão Filho explica que os trabalhos serão selecionados por uma Comissão Científica nacional e internacional. O presidente da Comissão Organizadora acredita na participação massiva dos associados da SBMT. “Creio que a grande maioria dos pesquisadores que estudam Leishmaniose são sócios da SBMT, da Sociedade Brasileira de Protozoologia – parceira importante no evento, a qual é presidida pelo Prof. Dr. Jeffrey Shaw, membro da comissão organizadora – ou ainda da Sociedade Brasileira de Parasitologia, que também compartilha a promoção do Congresso”, comenta.

As Comissões Científicas farão o julgamento do mérito e proporão temas, conferências, mesas redondas e simpósios satélites que julgarem relevantes. Os interessados em participar podem acessar o site http://www.worldleish5.org

Segundo Brandão Filho essa será uma grande ocasião para a apresentação de novos conhecimentos, conferências retrospectivas sobre o estado da arte, integração dos pesquisadores do Brasil e das Américas com o resto do mundo. “Além disso, será uma grande oportunidade para que os jovens estudantes possam discutir, de maneira aberta e em um ambiente agradável, todos os temas que estão incluídos no eixo temático do evento”, destaca.

Brandão Filho ressalta que a SBMT tem um papel importante no Congresso por estar capitaneando o processo de organização do evento. Em 2009 o WorldLeish 4 foi realizado em Lucknow na Índia e reuniu 662 participantes, destes 40 eram brasileiros. Já o WorldLeish 3 ocorreu na Sicília; o WorldLeish 2 em Creta e o WorldLeish 1 em Istambul.

A Comissão organizadora é composta pelo Presidente da SBMT e professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Dr. Carlos Henrique Nery Costa; pela Vice-Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Dra. Claude Pirmez; pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Protozoologia e professor da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Jeffrey J. Shaw, além de Sinval Pinto Brandão Filho, coordenador geral e 1º Secretário da diretoria da SBMT.

sinval-pinto-brandao
O WorldLeish 5 será uma oportunidade especial para a apresentação de novos conhecimentos e integração dos pesquisadores do Brasil e das Américas com o resto do mundo.

Em 2013, o Brasil vai sediar pela primeira vez o Congresso Mundial de Leishmaniose. O evento, que ocorre entre os dias 13 e 17 de maio em Porto de Galinhas/PE, tem como objetivo reunir estudiosos de todas as áreas do conhecimento relacionadas às leishmanioses, permitindo a integração de áreas como epidemiologia, clínica, biologia celular e molecular, imunologia, diagnóstico, terapêutica, prevenção e controle. Na ocasião, os participantes terão a chance de discutir todos os aspectos relacionados à Leishmania – parasita que causa a doença – além dos aspectos de genômica, proteômica, vacinas, novas drogas, programas de controle e os serviços de saúde que fazem a vigilância epidemiológica.

De acordo com o presidente da Comissão Organizadora do WorldLeish 5 – Fifth World Congress on Leishmaniasis, Sinval Pinto Brandão Filho, essa é a primeira vez que esse Congresso vai ocorrer em um país que não está na Europa nem na Ásia, os continentes que sediaram as quatro edições anteriores do evento. “O WorldLeish 5 terá uma importância enorme para o Brasil pelo fato de termos uma liderança bastante preponderante em grupos de pesquisas em Leishmaniose, ou seja, o Brasil é o País do mundo que tem mais pesquisadores que estudam esta importante doença tropical negligenciada, que incidem em praticamente em todas as regiões de pais”, aponta.

A Leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral são doenças graves e difundidas em 88 países, colocando em risco cerca de 350 milhões de pessoas no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima uma incidência anual de dois milhões e um total de 12 milhões de casos atuais. Nas Américas, além do Brasil, a doença tem uma incidência expressiva em países como Colômbia, Venezuela, Uruguai, Paraguai e Argentina.

Brandão Filho, pesquisador titular da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) no Instituto Aggeu Magalhães, unidade regional em Pernambuco, diz que é uma honra para o Brasil sediar esse evento, tendo em vista principalmente a dificuldade do controle dessa endemia pelos programas que são desenvolvidos pelo Ministério da Saúde, bem como pelos desafios que representam ainda vários aspectos do conhecimento básico sobre os mecanismos de transmissão, da patogenia da doença e da relação parasita-hospedeiro, além da própria epidemiologia, com processos migratórios que levam a urbanização da doença para importantes capitais como Belo Horizonte, Teresina e São Luís.

A expectativa para o Congresso é de que os inúmeros grupos de pesquisas que desenvolvem estudos submetam seus trabalhos para serem apresentados, seja de forma inédita ou retrospectiva, daquilo que foi realizado por cada um desses grupos no estudo do parasita, da doença, dos hospedeiros reservatórios e dos vetores. Brandão Filho explica que os trabalhos serão selecionados por uma Comissão Científica nacional e internacional. O presidente da Comissão Organizadora acredita na participação massiva dos associados da SBMT. “Creio que a grande maioria dos pesquisadores que estudam Leishmaniose são sócios da SBMT, da Sociedade Brasileira de Protozoologia – parceira importante no evento, a qual é presidida pelo Prof. Dr. Jeffrey Shaw, membro da comissão organizadora – ou ainda da Sociedade Brasileira de Parasitologia, que também compartilha a promoção do Congresso”, comenta.

As Comissões Científicas farão o julgamento do mérito e proporão temas, conferências, mesas redondas e simpósios satélites que julgarem relevantes. Os interessados em participar podem acessar o site http://www.worldleish5.org

Segundo Brandão Filho essa será uma grande ocasião para a apresentação de novos conhecimentos, conferências retrospectivas sobre o estado da arte, integração dos pesquisadores do Brasil e das Américas com o resto do mundo. “Além disso, será uma grande oportunidade para que os jovens estudantes possam discutir, de maneira aberta e em um ambiente agradável, todos os temas que estão incluídos no eixo temático do evento”, destaca.

Brandão Filho ressalta que a SBMT tem um papel importante no Congresso por estar capitaneando o processo de organização do evento. Em 2009 o WorldLeish 4 foi realizado em Lucknow na Índia e reuniu 662 participantes, destes 40 eram brasileiros. Já o WorldLeish 3 ocorreu na Sicília; o WorldLeish 2 em Creta e o WorldLeish 1 em Istambul.

A Comissão organizadora é composta pelo Presidente da SBMT e professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Dr. Carlos Henrique Nery Costa; pela Vice-Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Dra. Claude Pirmez; pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Protozoologia e professor da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Jeffrey J. Shaw, além de Sinval Pinto Brandão Filho, coordenador geral e 1º Secretário da diretoria da SBMT.