Notícias

Professor Jeffrey Shaw recebe reconhecimento internacional

A honraria foi concedida na abertura do 66º congresso da ASTMH

12/12/2017
width=380

O pesquisador estuda a Leishmania desde 1965, quando se mudou para o Brasil e vem prestando contribuições tanto à comunidade científica quanto à sociedade

O professor Jeffrey Jon Shaw, pesquisador de renome em Medicina Tropical, recebeu o título de Membro Honorário Internacional” pela American Society of Tropical Medicine and Hygiene (ASTMH, na sigla em inglês). A honraria foi concedida na abertura do 66º congresso, realizado em Baltimore, Maryland (USA). Com o título, o pesquisador passa a ser membro permanente da instituição. Segundo ele, como em qualquer outro reconhecimento internacional, a Honorary International Fellows é recebida com muito orgulho e significa que é preciso continuar trabalhando.

O Honorary International Fellows é um reconhecimento a apenas cinco cidadãos, não americanos, que prestaram relevantes contribuições à Medicina Tropical ou à Higiene. Os homenageados deste ano foram: Jeffrey Shaw (Brasil), James McCarthy (Austrália), Jean Jacques Muyembe (República Democrática do Congo), Peter Kremsner (Alemanha) e Shyam Sundar (Índia).

A indicação do professor Shaw se deu pelo ex-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) Mitermayer Galvão dos Reis, com o apoio de outros três pesquisadores, o professor Edgar Marcelino Carvalho, professor Phillip Scott e a professora Diane McMahon-Pratt. O cientista já foi homenageado pelo governo britânico por suas pesquisas sobre a Leishmaniose no Brasil, ocasião em que recebeu a Condecoração da Ordem do Império Britânico.

Abertura da 66ª Reunião Anual da ASTMH

Durante a abertura do 66º congresso vários temas relevantes à Medicina Tropical tiveram destaque. Na ocasião foram apresentadas imagens cerebrais de pessoas que desenvolveram complicações neurológicas pelo vírus do Nilo Ocidental com a descoberta de que muitas delas, incluindo aquelas que apresentaram sintomas leves ou nenhum, mostraram evidências de dano cerebral anos após a infecção original.