MEDTROP 2025 – Manhã de intensas atividades pré-congresso no Centro de Ciências Médicas da UFPB
02/11/2025
Neste domingo (2), o Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal da Paraíba manteve uma programação intensa dentro das atividades pré-congresso do Medtrop 2025. As ações tiveram início pela manhã, com uma série de palestras e oficinas distribuídas em diferentes espaços da instituição.
A abertura aconteceu no auditório principal, com a palestra “Utilização de Inteligência Artificial na Análise de Dados”, ministrada por Walter Massa Ramalho, da Universidade de Brasília. Paralelamente, diversas oficinas e cursos movimentaram os corredores do CCM, entre eles: “Manejo clínico-laboratorial da leishmaniose tegumentar na rede de atenção”, “Focalização da testagem para HIV”, e “PrEP como estratégia para eliminação da transmissão do HIV”.
Esta última oficina tem como objetivo discutir a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) como uma ferramenta essencial para alcançar a meta de eliminação da transmissão do HIV no país. O encontro promove o debate sobre inovações tecnológicas, modalidades oral e injetável, estratégias de equidade e integração das políticas públicas com as necessidades das populações mais vulneráveis. Além de atualizar os participantes sobre evidências científicas recentes, a oficina propõe o intercâmbio de experiências entre gestores, profissionais de saúde e pesquisadores.
Outras atividades da manhã incluem os cursos “Pensamento complexo aplicado à Medicina Tropical” e “Co-infecção T. cruzi/HIV: situação atual e recomendações para pesquisa e atenção”, ambos voltados ao aprimoramento técnico e científico dos profissionais da área.
A programação segue no período da tarde, das 14h às 18h, com o curso “CID-11 como ferramenta transversal: inovações e implementação no Brasil”, que apresenta as novidades da 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças e discute seu impacto no diagnóstico, na vigilância em saúde e na prática clínica — especialmente nas doenças tropicais, como zoonoses, arboviroses e resistência antimicrobiana.
Outros destaques da tarde são as oficinas “Protocolos de coleta de dados com drone para a vigilância em saúde”, “Atualização em acidentes ofídicos e escorpiônicos” e “Manejo clínico-laboratorial da leishmaniose visceral em serviços de saúde pública”.
Durante todo o dia, seguem ocorrendo cursos e atividades práticas, como “Flebotomíneos 2025: desafios na pesquisa básica sobre flebotomíneos”, “Estudos epidemiológicos aplicados às doenças infecciosas”, “QGIS aplicado na saúde e meio ambiente”, “One Health e a ecologia de doenças negligenciadas”, “Diagnóstico molecular e identificação genética de parasitos tripanossomatídeos”, “Triatomíneos: educação em saúde no contexto da vigilância entomológica da doença de Chagas”, “Testagem dos níveis da atividade de G6PD e algoritmo de tratamento com Tafenoquina para a cura radical da malária vivax”, além das oficinas “Estratificação de risco para as arboviroses no ano de 2024”, “Estratégias para a detecção precoce de potenciais emergências em saúde pública” e “Vigilância de arboviroses zoonóticas aplicada à vigilância animal e multiplicadores SISS-Geo”.
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**Esta reportagem reflete exclusivamente a opinião do entrevistado.**