Cura da AIDS ainda exige muita pesquisa, diz especialista

Comunidade científica, sociedade, organizações governamentais e
não-governamentais de países emergentes como o Brasil têm um grande papel a desempenhar na mobilização internacional pela cura e pela erradicação do HIV/AIDS

Avanços expressivos têm sido observados no campo específico da pesquisa da cura, em especial no estudo da persistência e latência do HIV no organismo; da atuação do sistema imune neste processo de latência; e no desenvolvimento de novos esquemas terapêuticos antirretrovirais que permitam reverter a latência. A confirmação foi dada pela coordenadora da pós-graduação stricto sensu de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas – mestrado e doutorado – do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas / Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Dra. Cristina Possas. Segundo ela temos, agora, algumas evidências científicas, como os chamados "HIV controllers", pacientes que, por características de seu sistema imune, controlam espontaneamente sua infecção.

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Medicina Tropical enfrenta novos desafios

Enquanto o Brasil não reduzir as desigualdades econômicas e sociais de sua população não será possível superar os problemas causados pelas doenças tropicais

A missão da nova medicina tropical é adotar a saúde das cidades e de suas favelas como campo de atuação prioritário. Esse foi um dos principais pontos salientados pelo Dr. Sinval Pinto Brandão Filho, pesquisador da Fiocruz em Recife e Primeiro Secretário da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), na 64ª Reunião da Sociedade Brasileira de Progresso para Ciência (SBPC), em São Luis/MA.

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