15 de janeiro de 2012
DESTAQUE | OBITUÁRIO |
Vacina experimental parece neutralizar
parasito da malária Cientistas do Walter Reed Army Institute of Research, Estados Unidos, desenvolveram uma vacina antimalárica, aperfeiçoada pela empresa farmacêutica britânica GlaxoSmithKline, que se espera ter o potencial de neutralizar todas as cepas da espécie mais mortal do parasito que produz a doença. Testes iniciais em seres humanos mostraram que o imunizante induz uma resposta dos anticorpos capaz de deter cepas do P. falciparum, causadora de maior morbimortalidade. Apesar de levar mais algum tempo até que seja completamente desenvolvida, a vacina ainda deve ser aperfeiçoada antes de ser licenciada como a primeira vacina antimalárica da história. Os ensaios mais atuais, em larga escala, estão sendo feitos em mais de 15 mil crianças – de 11 localidades de sete países africanos –, porém são esperados resultados definitivos apenas em 2014. “A malária é considerada a principal destruidora de vidas da história da humanidade e vem acometendo a espécie humana e seus ancestrais há mais de 100 mil anos”, explica Eduardo Tosta, especialista em medicina tropical e pesquisador sênior de imunologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília. “Atualmente, pouco menos da metade da população humana (três bilhões de pessoas) vive em áreas com risco de transmissão de malária, principalmente na África subsaariana, no subcontinente indiano, no sudeste asiático, em parte da Oceania... Saiba mais. |
Antonio Carlos Silveira Por Alejandro Luquetti A comunidade científica internacional dedicada à doença de Chagas acaba de perder um dos seus mais importantes membros de todos os tempos. As contribuições de Antonio Carlos no combate ao vetor triatomíneo têm sido essenciais e vitoriosas. A sua dedicação ao tema desde a década de 1970 até o início da sua doença... Saiba mais. |
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Anfotericina lipossomal é a alternativa mais indicada ao Em entrevista concedida à SBMT, o professor Valdir Sabbaga Amato, médico responsável pelo ambulatório de leishmanioses da Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da USP, comentou sobre o tratamento da leishmaniose em sua forma mucosa. De acordo com Amato, para o tratamento deste tipo específico da doença, a anfotericina lipossomal surge como a melhor alternativa às drogas habitualmente utilizadas “devido à sua menor toxidade renal e eficácia”. Confira na íntegra: SBMT: Qual é a situação do tratamento da leishmaniose mucosa no Brasil? Dr. Valdir Amato: A leishmaniose mucosa é uma importante complicação decorrente de metástase da forma cutânea, esta causada por várias espécies de Leishmania, mas principalmente a Leishmania (Viannia) braziliensis. Os medicamentos para o tratamento da forma mucosa são os antiquíssimos antimoniais, o isotionato de pentamidina e as anfotericinas B, que compreendem a formulação de desoxicolato e as formulações lipídicas. A situação atual do tratamento envolve custo das medicações, efeitos colaterais dos fármacos... Saiba mais. |
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