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Portugal promove Iº Encontro Luso-Brasileiro de Medicina TropicalPortugal promove Iº Encontro Luso-Brasileiro de Medicina

09/05/2012

luso-brasileiro
 Encontro teve como objetivo garantir que, até
 o fim de 2012, a Sociedade Portuguesa de
Medicina tropical reinicie suas atividades

A retomada da Sociedade Portuguesa de Medicina Tropical foi tema de encontro em Lisboa, de 21 a 24 de abril. A iniciativa do diretor do colégio de Especialidade de Medicina Tropical da Ordem dos Médicos de Portugal e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, Dr. Paulo Ferrinho, pretende garantir que, até o fim de 2012, a Sociedade reinicie suas atividades. “Seria um evento importante no ano em que comemoramos os 110 anos do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa”, avalia Ferrinho.

Afirmando que Portugal tem uma grande tradição em medicina tropical, Dr. Paulo Ferrinho reconhece que, atualmente, não possui um quadro associativo que agregue os praticantes e os cientistas. “A ideia é recuperar esse quadro associativo para dar mais força ao campo do saber e da prática médica que é tão importante para os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),” revela.

Doutor em medicina tropical, com vasta experiência em saúde pública, Paulo Ferrinho, que contribuiu para a reestruturação da Sociedade de Medicina Tropical em Moçambique e Guiné Bissau, pretende fazer o mesmo em Portugal.  Ele acredita que o desafio será reunir uma massa crítica de associados relevantes. Dr. Ferrinho confessa que a iniciativa de reestruturação, em Portugal, foi inspirada nas Sociedades de Medicina Tropical Brasileira (SBMT) e Angolana. “O trabalho desenvolvido em ambas, foram um importante estímulo para nós”, diz.

O diretor do colégio de Especialidade de Medicina Tropical da Ordem dos Médicos de Portugal e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, afirma ter muitas expectativas. “Queremos criar um espaço de debate e dar apoio a eventos científicos e a publicações relevantes”, explica. Para isso, Portugal poderá contar com uma importante ferramenta desenvolvida pela SBMT: a MedTrop-L – uma lista de discussão que pretende aproximar a comunidade de médicos, sanitaristas e cientistas interessados no tema da Medicina Tropical. O conteúdo referente à Medicina Tropical é aberto a qualquer tema das doenças tropicais. O presidente da SBMT, Carlos Nery Costa, garante que essa será uma excelente oportunidade para discutir casos clínicos, solicitar sugestões sobre pesquisas, projetos ou políticas públicas, bem como proporcionar o aprofundamento de temas complexos ou polêmicos. “O risco da Sociedade de Medicina Tropical portuguesa voltar a caducar só será real se ela não conseguir agregar os participantes de medicina tropical e os cientistas que procuram soluções para os seus desafios”, assegura Dr. Paulo Ferrinho.

Na sessão de abertura do I Encontro de Luso-Brasileiro de História da Medicina Tropical estiveram presentes personalidades que contribuem para o fortalecimento da Medicina Tropical no Brasil e no mundo. Entre outras pessoas, fizeram parte da mesa de debates: Dr. Carlos Nery, Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Dr. Paulo Gadelha, presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Ana Simões, do Centro Interuniversitário de História das Ciências e de Tecnologia, Ana Paula Diogo, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) e Jaime Benchimol, da Casa de Osvaldo Cruz. Na oportunidade, Isabel Amaral, da CFT, proferiu uma palestra intitulada: “Na rota da medicina tropical portuguesa, um percurso de 70 anos de história – da Escola ao Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa (1902-1972)”. Na ocasião, a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical foi homenageada pelo bom trabalho que vem realizando.

O 1º Encontro marcou, além da retomada da Sociedade de Medicina Tropical em Lisboa, os 110 anos de História da Medicina Tropical em Portugal e a preservação do patrimônio. Os participantes, após o debate, foram conduzidos para uma visita à IV Mostra Museológica a respeito do tema.

Para o presidente da SBMT, a iniciativa do Dr. Ferrinho é uma grande contribuição para ampliar, cada vez mais, a discussão em torno da medicina tropical. “Nosso ideal é que outros países Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também invistam na constituição de uma Sociedade de Medicina Tropical”, destaca o presidente da SBMT, Dr. Carlos Nery. A iniciativa permite que as discussões em torno do tema ocorram em regiões que, diretamente, sofrem com as doenças tropicais.

Medicina Tropical em Angola
Em Angola a Sociedade de Medicina Tropical (SAMTROP) é considerada uma ferramenta indispensável para a tomada de decisões e partilha de conhecimentos dos profissionais do setor.

De acordo com o ministro da Saúde angolano, José Van-Duném, também presidente da SAMTROP, a agremiação busca promover e incentivar estudos e pesquisas relacionados com a medicina tropical nos aspectos epidemiológicos, clínicos, fisiopatológicos, terapêuticos e preventivos, tendo em conta as condicionantes físicas, ambientais, biológicas e socioeconômicas.

“Temos muitos desafios a enfrentar para melhorar a saúde dos angolanos e esse melhoramento fica condicionado pelo peso que as doenças transmissíveis, nomeadamente as grandes endemias têm causado, sublinhou o ministro da Saúde.

Com a guerra, cerca de 70% da rede sanitária de Angola foi destruída, fazendo com que ao longo dos anos surgissem variados problemas relativos à saúde da população. Com a paz reconstruiu-se as redes sanitárias em mais de 40 % e, desde 2009, foram criadas cinco universidades e reabertos 13 institutos de enfermagem.

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 Encontro teve como objetivo garantir que, até
 o fim de 2012, a Sociedade Portuguesa de
 Medicina tropical reinicie suas atividades

A retomada da Sociedade Portuguesa de Medicina Tropical foi tema de encontro em Lisboa, de 21 a 24 de abril. A iniciativa do diretor do colégio de Especialidade de Medicina Tropical da Ordem dos Médicos de Portugal e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, Dr. Paulo Ferrinho, pretende garantir que, até o fim de 2012, a Sociedade reinicie suas atividades. “Seria um evento importante no ano em que comemoramos os 110 anos do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa”, avalia Ferrinho.

Afirmando que Portugal tem uma grande tradição em medicina tropical, Dr. Paulo Ferrinho reconhece que, atualmente, não possui um quadro associativo que agregue os praticantes e os cientistas. “A ideia é recuperar esse quadro associativo para dar mais força ao campo do saber e da prática médica que é tão importante para os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),” revela.

Doutor em medicina tropical, com vasta experiência em saúde pública, Paulo Ferrinho, que contribuiu para a reestruturação da Sociedade de Medicina Tropical em Moçambique e Guiné Bissau, pretende fazer o mesmo em Portugal.  Ele acredita que o desafio será reunir uma massa crítica de associados relevantes. Dr. Ferrinho confessa que a iniciativa de reestruturação, em Portugal, foi inspirada nas Sociedades de Medicina Tropical Brasileira (SBMT) e Angolana. “O trabalho desenvolvido em ambas, foram um importante estímulo para nós”, diz.

O diretor do colégio de Especialidade de Medicina Tropical da Ordem dos Médicos de Portugal e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, afirma ter muitas expectativas. “Queremos criar um espaço de debate e dar apoio a eventos científicos e a publicações relevantes”, explica. Para isso, Portugal poderá contar com uma importante ferramenta desenvolvida pela SBMT: a MedTrop-L – uma lista de discussão que pretende aproximar a comunidade de médicos, sanitaristas e cientistas interessados no tema da Medicina Tropical. O conteúdo referente à Medicina Tropical é aberto a qualquer tema das doenças tropicais. O presidente da SBMT, Carlos Nery Costa, garante que essa será uma excelente oportunidade para discutir casos clínicos, solicitar sugestões sobre pesquisas, projetos ou políticas públicas, bem como proporcionar o aprofundamento de temas complexos ou polêmicos. “O risco da Sociedade de Medicina Tropical portuguesa voltar a caducar só será real se ela não conseguir agregar os participantes de medicina tropical e os cientistas que procuram soluções para os seus desafios”, assegura Dr. Paulo Ferrinho.

Na sessão de abertura do I Encontro de Luso-Brasileiro de História da Medicina Tropical estiveram presentes personalidades que contribuem para o fortalecimento da Medicina Tropical no Brasil e no mundo. Entre outras pessoas, fizeram parte da mesa de debates: Dr. Carlos Nery, Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Dr. Paulo Gadelha, presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Ana Simões, do Centro Interuniversitário de História das Ciências e de Tecnologia, Ana Paula Diogo, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) e Jaime Benchimol, da Casa de Osvaldo Cruz. Na oportunidade, Isabel Amaral, da CFT, proferiu uma palestra intitulada: “Na rota da medicina tropical portuguesa, um percurso de 70 anos de história – da Escola ao Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa (1902-1972)”. Na ocasião, a Sociedade Brasileira de Medicina Tropical foi homenageada pelo bom trabalho que vem realizando.

O 1º Encontro marcou, além da retomada da Sociedade de Medicina Tropical em Lisboa, os 110 anos de História da Medicina Tropical em Portugal e a preservação do patrimônio. Os participantes, após o debate, foram conduzidos para uma visita à IV Mostra Museológica a respeito do tema.

Para o presidente da SBMT, a iniciativa do Dr. Ferrinho é uma grande contribuição para ampliar, cada vez mais, a discussão em torno da medicina tropical. “Nosso ideal é que outros países Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também invistam na constituição de uma Sociedade de Medicina Tropical”, destaca o presidente da SBMT, Dr. Carlos Nery. A iniciativa permite que as discussões em torno do tema ocorram em regiões que, diretamente, sofrem com as doenças tropicais.

 

Medicina Tropical em Angola
Em Angola a Sociedade de Medicina Tropical (SAMTROP) é considerada uma ferramenta indispensável para a tomada de decisões e partilha de conhecimentos dos profissionais do setor. 

De acordo com o ministro da Saúde angolano, José Van-Duném, também presidente da SAMTROP, a agremiação busca promover e incentivar estudos e pesquisas relacionados com a medicina tropical nos aspectos epidemiológicos, clínicos, fisiopatológicos, terapêuticos e preventivos, tendo em conta as condicionantes físicas, ambientais, biológicas e socioeconômicas.

“Temos muitos desafios a enfrentar para melhorar a saúde dos angolanos e esse melhoramento fica condicionado pelo peso que as doenças transmissíveis, nomeadamente as grandes endemias têm causado, sublinhou o ministro da Saúde.

Com a guerra, cerca de 70% da rede sanitária de Angola foi destruída, fazendo com que ao longo dos anos surgissem variados problemas relativos à saúde da população. Com a paz reconstruiu-se as redes sanitárias em mais de 40 % e, desde 2009, foram criadas cinco universidades e reabertos 13 institutos de enfermagem.