Pesquisador Sênior

Este prêmio tem como objetivo homenagear todos os anos um pesquisador na área de Medicina Tropical ao reconhecer a importância de sua contribuição para a ciência.

PRÊMIO PESQUISADOR SÊNIOR 2014:

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Em 2014, foram indicados 22 renomados pesquisadores, sendo eles, por ordem alfabética: Carmino Antonio de Souza; César Augusto Cuba Cuba; Edgar Marcelino de Carvalho; Euclides Ayres Castilho; Fabiano Borges Figueiredo; Habib Fraiha Neto; João Carlos de Pinto Dias; José Roberto Lambertucci; José Rodrigues Coura; Lea Camillo Coura; Luiz Hildebrando Pereira da Silva; Luiz Tadeu Moraes Figueiredo; Maria Norma Melo; Maurício Lacerda Nogueira; Mitermayer Galvão dos Reis; Naftale Katz; Pedro Luiz Tauil; Roberto Martinez; Rodrigo Stabeli; Samira Bührer-Sékula; Zilton de Araújo Andrade e Wanderli Pedro Tadei.

Após apreciação do conjunto das contribuições acadêmico científicas na área da Medicina Tropical e seu reflexo na comunidade, a comissão julgadora da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), composta pelo Dr. Aluisio Segurado, Dra. Maria Aparecida Shikanai e Dr. Venâncio Avancini Ferreira Alves, deliberou pela concessão do Prêmio Pesquisador Sênior 2014 ao Professor Zilton de Araújo Andrade.

O Prêmio foi concedido ao Prof. Zilton de Araújo Andrade, que em seus 90 anos, mais de 60 deles são dedicados à Medicina Tropical. Ao longo de sua carreira foi autor de 34 capítulos de livros, 14 dos quais publicados no exterior, e editor de 4 livros publicados no Brasil. Dr. Zilton é autor de importantes trabalhos científicos publicados e na formação de cientistas.

 

PRÊMIO PESQUISADOR SÊNIOR 2015:

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A SBMT recebeu 62 indicações de 29 renomados pesquisadores, sendo eles, por ordem alfabética: Alexandre da Costa Linhares; Anis Rassi; Bernardino Cláudio de Albuquerque; Bodo Wanke; Cleudson Nery Castro; Edgar M. Carvalho; Erney Camargo; Gilberta Bensabath; Hiro Goto; João Barberino Santos; João Carlos Pinto Dias; Jorg Heukelbach; José Paulo Gagliardi Leite; José Rodrigues Coura; Lea Ferreira Camillo Coura; Luís Marcelo Aranha Camargo; Luiz Tadeu Moraes Figueiredo; Márcia Lazera; Mário Steindel; Maurício Lacerda Nogueira; Naftale Katz; Pedro Fernando da Costa Vasconcelos; Pedro Tauil; Ralph Lainson; Sônia Andrade; Vicente Amato Neto; Virginia Schall; Walderez Ornelas Dutra; Zilton Andrade.

Após apreciação do conjunto das contribuições acadêmico científicas na área da Medicina Tropical e seu reflexo na comunidade, a comissão julgadora da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), composta pelo Dr. Eduardo Luiz Andrade Mota, Drª. Maria Glória Teixeira e Drª. Susan Martins Pereira, deliberou pela concessão do Prêmio Pesquisador Sênior 2015 ao Professor José Rodrigues Coura.

Algumas iniciativas são simbólicas deste relevante papel a exemplo de ser membro fundador da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (1962), ter sido eleito Presidente de 1973 a 1975 e Editor da Revista desta Sociedade, durante 12 anos.

Além disso, o Professor José Rodrigues Coura Publicou, de 1961 a 2014, 261 trabalhos em revistas nacionais e internacionais, com uma média de 4,8 trabalhos/ano e centenas de resumos de trabalhos apresentados em congressos e reuniões científicas. Publicou ainda oito livros e 27 capítulos em livros de sua especialidade, um dos quais intitulado Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias recebeu o Prêmio Jabuti 2006, da Câmara Brasileira do Livro.

 

PRÊMIO PESQUISADOR SÊNIOR 2016 – Medalha do Mérito Científico Carlos Chagas:

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A escolha dos dois cientistas seniores que receberam a Medalha Carlos Chagas foi realizada por uma comissão julgadora formado pelos doutores Mitermayer Galvão dos Reis, Maria Aparecida Shikanai-Yasuda e Carlos Henrique Nery Costa, ex-presidentes da SBMT, e mais o atual vice-presidente, doutor Sinval Brandão.

Levando em consideração os critérios de seleção definidos, o nome do professor João Carlos Pinto Dias se deu pela sua contribuição científica para o conhecimento da história natural da Doença de Chagas, além de ter apresentado contribuição expressiva no controle da Doença de Chagas na área endêmica de Bambuí/MG e estudo abordando a evolução de formas clínicas após tratamento específico. Contribuiu ainda para a possibilidade de cura espontânea da Doença de Chagas e como gestor deu sua grande contribuição ao controle da Doença de Chagas no Brasil e América Latina.

Atuou de forma expressiva na orientação de alunos de graduação Latu sensu e principalmente stricto sensu na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Centro de Pesquisas Rene Rachou/FIOCRUZ em Belo Horizonte. Também ofereceu Cursos de Especialização, Treinamentos, Técnicas em controle da epidemiologia da Doença de Chagas para servidores técnicos do Ministério da Saúde e várias entidades da América Latina.

O professor possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1963), mestrado em Medicina (Medicina Tropical) pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974) e doutorado em Medicina (Medicina Tropical) pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982). Atualmente é pesquisador Emérito (2010) da Fundação Oswaldo Cruz, e tem atuado, principalmente, nas áreas de epidemiologia, clinica, diagnóstico, vigilância e controle da doença de Chagas na América Latina; dinâmica populacional de Triatomíneos e ciclos de transmissão deTrypanosoma cruzi.

Também obedecendo aos critérios de seleção, a comissão também escolheu o Professor Vicente Amato Neto, por ter prestado grande contribuições para a Medicina Tropical. Ele conta com 68 anos em pesquisa, ensino e extensão em Medicina Tropical, resultando em profícua contribuição científica, formação de profissionais líderes nacionais na área e na constituição de serviços especializados em diversas instituições paulistas (USP, Hosp. Servidor Estadual e UNICAMP). Foi responsável pela caracterização da forma aguda e transmissão transfusional da Doença de Chagas; Toxoplasmose adquirida; Diagnóstico/tratamento enteroparasitoses; Imunizações. Produziu: 348 artigos e 22 letter.

Atuou na formação em graduação, residência e pós-graduação. Entre 1976-97 chefiou a disciplina de MIP-FMUSP e formou diversos tropicalistas que vieram a liderar centros especializados em todo o País. Responsável por edição de livros. Coordenou implantação de serviços públicos especializados.

O Professor Vicente Amato Neto, possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1951). Atualmente é Professor Emérito de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Parasitologia Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: doença de Chagas, toxoplasmose, enteroparasitoses, transfusão de sangue, Aids e imunizações.

A premiação ocorreu durante a cerimônia de abertura do 52º Medtrop, realizado em Maceió, entre os dias 21 e 24 de agosto

 

PRÊMIO PESQUISADOR SÊNIOR 2017:

A Medalha do Mérito Científico Carlos Chagas ao doutor Pedro Luiz Tauil – doutor em Medicina Tropical pela Universidade de Brasília (UnB), onde atualmente é professor colaborador voluntário, junto à área de Medicina Social da Faculdade de Medicina e do Programa de pós-graduação em Medicina Tropical. Dr. Tauil possui experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia e controle de malária, dengue e febre amarela e metodologia epidemiológica. Há quase cinco décadas estuda o comportamento de doenças contagiosas, como a dengue, a febre amarela e a malária.

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PRÊMIO PESQUISADOR SÊNIOR 2018:

A Medalha Mérito Científico Carlos Chagas 2018 para o pesquisador sênior SBMT, concedida ao professor Jeffrey Jon Shaw.

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PRÊMIO PESQUISADOR SÊNIOR 2019:

O Dr. Mitemayer Galvão dos Reis entregou a Medalha do Mérito Científico Carlos Chagas ao Professor Dr. Naftale Katz, um dos mais renomados pesquisadores da esquistossomose no Brasil, que atua há mais de 50 anos no estudo da doença tendo publicado mais de 270 trabalhos científicos. Entre as suas principais contribuições podem ser nomeadas, o método de diagnóstico parasitológico Kato-Katz para exame das fezes, utilizado em muitos países, os primeiros ensaios clínicos com oxamniquina e praziquantel, estudos epidemiológicos e de controle da esquistossomose em zonas endêmicas de Minas Gerais. O Dr. Natftale foi presidente da SBMT e da SBP, por duas vezes, e vice-presidente da World Federation for Parasitologists.

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