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Universidade de Brasília faz pesquisas para controlar Aedes aegypti

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11/03/2024

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) estão discutindo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) planos para a realização de pesquisas com tecnologias que podem ajudar a deter a propagação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, da zika e da chikungunya.

Conforme reportado pela Agência Brasil, o DF sofre com a maior incidência de dengue no país, 2.405,6 casos a cada 100 mil habitantes e, em menos de dois meses deste ano, pode já ter ultrapassado a marca de 72,6 mil casos de pessoas contagiadas, número recorde atingido durante todo o ano de 2022.

Uma das estratégias usa estações disseminadoras de larvicidas – potes pretos com água, forrados com pano da mesma cor, contendo pó de uma substância que mata larvas do Aedes aegypti e interrompe sua multiplicação.

O Aedes aegypti contaminado acaba por transportar o larvicida aos criadouros, inclusive àqueles que não são localizados pelos moradores dos imóveis e pela vigilância sanitária. “O mosquito é como se fosse um microdrone que detecta os criadores em qualquer local”, explica o biólogo e professor Rodrigo Gurgel Gonçalves, do Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Faculdade de Medicina da UnB.

De acordo com o pesquisador, o método está sendo usado com bons resultados em outras cidades brasileiras. No DF, a estratégia foi testada na região administrativa de São Sebastião, a 20 quilômetros da Praça dos Três Poderes, e houve diminuição de 66% da infestação do mosquito. A experiência dos pesquisadores está publicada em revista científica internacional.

Saiba mais: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-02/universidade-de-brasilia-faz-pesquisas-para-controlar-aedes-aegypti-0

**Esta reportagem reflete exclusivamente a opinião do entrevistado.**