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XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária: inscrições com desconto no site do eventoXVIII Congresso Int

14/03/2012

Em 2012, o Rio de Janeiro sediará o XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) serão os anfitriões do evento internacional, realizado pela Federação Internacional de Medicina Tropical e pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT). Segundo os organizadores, a expectativa é de que cerca de três mil participantes acompanhem a programação do evento, que acontece de 23 a 27 de setembro de 2012 e incluirá a realização simultânea do XLVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e da 28ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e 16ª em Leishmanioses. Além dos avanços e desafios para o controle da malária, agravos como doença de Chagas, leishmanioses, esquistossomose e dengue, além de várias doenças bacterianas, virais e fúngicas estarão em pauta nas mesas-redondas e conferências. O limite para submissão de trabalhos é 15 de março de 2012.

“Vivemos em um mundo globalizado e este é um processo irreversível. Antes, cada país se limitava aos seus problemas. O cenário mudou. A doença de Chagas, por exemplo, era um problema restrito a América Latina. Hoje, com as viagens frequentes, tornou-se uma preocupação em países como Espanha e Estados Unidos, onde se estima que vivam cerca de 300 mil portadores. Por isso, este intercâmbio é fundamental”, explica o pesquisador do IOC, José Rodrigues Coura, presidente do Congresso.

Para Coura, renomado especialista em doenças tropicais, a realização do evento no Brasil tem um significado especial. “Estamos em uma fase de transição. Há 20 anos, as doenças infecciosas eram a primeira causa de morte no país. Atualmente, ocupam a terceira colocação, atrás das doenças cardiovasculares e câncer”, contextualiza. Coura ainda reforça a importância para o IOC de ser o anfitrião do Congresso. “Dentro da nossa área, o IOC tem grande diversidade científica, com 71 laboratórios e uma multiplicidade de atividades”, complementa o pesquisador.

Presidente do Comitê Científico do evento, o chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, Cláudio Ribeiro, ressalta as oportunidades geradas pela iniciativa. “Penso que realizar o XVIII ICTMM aqui é oportuno em um momento em que o Brasil mostrou ao mundo o vigor da decisão política de apoiar, de forma sem precedentes, a pesquisa e desenvolvimento no País. Fazê-lo ocorrer no Rio de Janeiro, hoje uma cidade que atrai a atenção do planeta por várias razões, ajuda a colocar o tema das doenças negligenciadas (e frequentemente associadas à pobreza) na ordem do dia”. A possibilidade de reunir estudantes com especialistas e o desafio de construir um programa científico que contemple a diversidade dos temas abordados também são aspectos pontuados pelo pesquisador. “Com o aumento do apoio à ciência e tecnologia no nosso estado e país, é cada vez maior a participação de estudantes e jovens profissionais em Congressos Científicos. Esperamos encher as plenárias e tê-los numerosos nas sessões de apresentação de trabalhos, o que permitirá troca de experiências e conhecimento e aprendizado em um ambiente privilegiado em função do nível dos palestrantes que estamos convidando. Além disso, é uma imensa gratificação intelectual e acadêmica elaborar um programa científico de tamanha envergadura, em riqueza e diversidade”, finaliza.

“Tem sido estimulante e enriquecedor empreender tal tarefa com um parceiro com o nível do conhecimento de José Rodrigues Coura, além de nos beneficiarmos da inestimável colaboração dos professores J.M. Peralta (UFRJ) e M.V.G. Lacerda (FMTAm) na estruturação do programa, e da permanente contribuição de colegas do Comitê Científico e dos membros do Excepcional Comitê Executivo que conseguimos montar, agregando diversas instituições, como USP, SBMT, UnB, UFRJ e FIMTAM”, completa.

Doenças tropicais no mundo

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde em seu último relatório sobre o tema, divulgado em 2010, cerca de um bilhão de pessoas são afetadas por doenças tropicais em 149 países do mundo. Na lista estão agravos bem conhecidos dos brasileiros como mal de Chagas, hanseníase, dengue, malária e leishmaniose.

 

Em 2012, o Rio de Janeiro sediará o XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) serão os anfitriões do evento internacional, realizado pela Federação Internacional de Medicina Tropical e pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT). Segundo os organizadores, a expectativa é de que cerca de três mil participantes acompanhem a programação do evento, que acontece de 23 a 27 de setembro de 2012 e incluirá a realização simultânea do XLVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e da 28ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e 16ª em Leishmanioses. Além dos avanços e desafios para o controle da malária, agravos como doença de Chagas, leishmanioses, esquistossomose e dengue, além de várias doenças bacterianas, virais e fúngicas estarão em pauta nas mesas-redondas e conferências. O limite para submissão de trabalhos é 15 de março de 2012.

“Vivemos em um mundo globalizado e este é um processo irreversível. Antes, cada país se limitava aos seus problemas. O cenário mudou. A doença de Chagas, por exemplo, era um problema restrito a América Latina. Hoje, com as viagens frequentes, tornou-se uma preocupação em países como Espanha e Estados Unidos, onde se estima que vivam cerca de 300 mil portadores. Por isso, este intercâmbio é fundamental”, explica o pesquisador do IOC, José Rodrigues Coura, presidente do Congresso.

Para Coura, renomado especialista em doenças tropicais, a realização do evento no Brasil tem um significado especial. “Estamos em uma fase de transição. Há 20 anos, as doenças infecciosas eram a primeira causa de morte no país. Atualmente, ocupam a terceira colocação, atrás das doenças cardiovasculares e câncer”, contextualiza. Coura ainda reforça a importância para o IOC de ser o anfitrião do Congresso. “Dentro da nossa área, o IOC tem grande diversidade científica, com 71 laboratórios e uma multiplicidade de atividades”, complementa o pesquisador.

Presidente do Comitê Científico do evento, o chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, Cláudio Ribeiro, ressalta as oportunidades geradas pela iniciativa. “Penso que realizar o XVIII ICTMM aqui é oportuno em um momento em que o Brasil mostrou ao mundo o vigor da decisão política de apoiar, de forma sem precedentes, a pesquisa e desenvolvimento no País. Fazê-lo ocorrer no Rio de Janeiro, hoje uma cidade que atrai a atenção do planeta por várias razões, ajuda a colocar o tema das doenças negligenciadas (e frequentemente associadas à pobreza) na ordem do dia”. A possibilidade de reunir estudantes com especialistas e o desafio de construir um programa científico que contemple a diversidade dos temas abordados também são aspectos pontuados pelo pesquisador. “Com o aumento do apoio à ciência e tecnologia no nosso estado e país, é cada vez maior a participação de estudantes e jovens profissionais em Congressos Científicos. Esperamos encher as plenárias e tê-los numerosos nas sessões de apresentação de trabalhos, o que permitirá troca de experiências e conhecimento e aprendizado em um ambiente privilegiado em função do nível dos palestrantes que estamos convidando. Além disso, é uma imensa gratificação intelectual e acadêmica elaborar um programa científico de tamanha envergadura, em riqueza e diversidade”, finaliza.

“Tem sido estimulante e enriquecedor empreender tal tarefa com um parceiro com o nível do conhecimento de José Rodrigues Coura, além de nos beneficiarmos da inestimável colaboração dos professores J.M. Peralta (UFRJ) e M.V.G. Lacerda (FMTAm) na estruturação do programa, e da permanente contribuição de colegas do Comitê Científico e dos membros do Excepcional Comitê Executivo que conseguimos montar, agregando diversas instituições, como USP, SBMT, UnB, UFRJ e FIMTAM”, completa.

Doenças tropicais no mundo 

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde em seu último relatório sobre o tema, divulgado em 2010, cerca de um bilhão de pessoas são afetadas por doenças tropicais em 149 países do mundo. Na lista estão agravos bem conhecidos dos brasileiros como mal de Chagas, hanseníase, dengue, malária e leishmaniose.