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Taxa de incidência de tuberculose ainda é alta, apesar do anúncio de redução de casos Taxa de incidência de tuberculose ai

10/06/2012

tania
Segundo a especialista, a tuberculose continua
representando um grande problema de saúde
pública no Brasil

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) indicam que os casos de tuberculose registrados no país em 2011 caíram 3,54% em relação ao ano anterior – foram notificados, ao todo, 69.245 casos contra 71.790 em 2010. Mas ao que podemos atribuir essa queda? Segundo a médica infectologista do Hospital Eduardo de Menezes de Belo Horizonte/MG, Dra. Tânia Marcial, é importante ressaltar que os dados divulgados são do mês de fevereiro de 2012, ou seja, são dados preliminares e sujeitos a revisão. Ela explica que o grande diferencial é que pela primeira vez o país atinge uma taxa inferior a 70.000 casos novos/ano. “Casos novos são considerados os casos bacilíferos que nunca receberam tratamento para tuberculose ou que receberam o tratamento pelo período menor que 30 dias. Quando analisado pelo número absoluto a queda é de 3,54%, mas quando analisamos a taxa de incidência a queda é de apenas 1,6”, comenta. Na avaliação da especialista é mais correto analisar os dados pela taxa de incidência – que é o número de casos novos/100.000 habitantes/ano.

A infectologista esclarece que a queda na taxa de incidência nacional se deve, principalmente, a redução registrada do Rio de Janeiro que é de 13,1 – 70,7 em 2010 e 57,6 em 2011–, passando de primeiro para o segundo lugar em relação aos outros estados brasileiros. A especialista revela que o estado do Amazonas, de acordo com os novos dados, ocupa o primeiro lugar em taxa de incidência que é de 62,6. “A queda de incidência no estado do Rio de Janeiro talvez possa ser atribuída às ações específicas realizadas nos aglomerados populacionais do estado. Medidas como a implantação da estratégia DOTS – tratamento supervisionado –, a melhoria da condição financeira da população e a implantação da atenção primária com a estratégia da saúde da família; mesmo que sem a qualidade desejada”, responde, quando questionada sobre o que motivou essa redução.

Para Dra. Tânia, a tuberculose continua representando um grande problema de saúde pública no Brasil. Ela diz que ainda estamos longe de alcançar as metas colocadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – cura de 85% dos casos novos e taxa de abandono de tratamento de inferior a 5%. “A proporção de casos curados, em 2010, foi de 70,3. Quanto menos casos curados, maior a chance de transmissão da doença e menores a chances de redução da mortalidade”, frisa. E, assegura, que nos dias atuais, existe outra grande preocupação: “a resistência às drogas utilizadas para o tratamento da tuberculose”. Ela garante que a tuberculose, apesar de ter cura, ainda é uma doença perigosa e letal.

Ela lembra que a última taxa de mortalidade apresentada pelo Ministério da Saúde, de 2010, é de 2,4/100.000 habitantes, sendo que em 2009 foi de 2,5. Em 2001 esta taxa foi de 3,1. “Vem se observando uma queda progressiva desta taxa, mas ainda pode ser considerada alta, levando-se em consideração que é uma doença que tem tratamento e cura. E, é claro, ainda se morre de tuberculose”, alerta.

A demora no diagnóstico e o abandono de tratamento, de acordo com a especialista, também contribuem para o aumento da taxa de mortalidade. “O atraso na identificação de casos de tuberculose pulmonar ocorre devido à inadequada avaliação dos casos sintomáticos respiratórios ou a procura tardia do serviço de saúde”, avalia. Estudos produzidos no Brasil apontaram um intervalo de tempo de sete semanas entre o primeiro atendimento e o início do tratamento e de 10 a 12 semanas entre o início dos sintomas e o início do tratamento. Tânia enfatiza que, infelizmente muitos casos são diagnosticados em serviços de pronto atendimento, enquanto o desejado seria que o diagnóstico fosse feito nas unidades de atenção primária, na fase inicial da doença.

Tuberculose X aids
No Brasil, a tuberculose representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com Aids. Apesar dos avanços, a especialista afirma que, ainda, não conseguimos alcançar as taxas de cura preconizadas pela OMS e destaca que a tuberculose e a infecção pelo HIV podem ser consideradas parceiras na tragédia humana, uma vez que uma infecção acelera e piora a outra. “A tuberculose é considerada como infecção oportunista quando o paciente infectado pelo HIV apresenta imunodeficiência avançada, com apresentação pulmonar atípica, sendo comum a presença apenas de infiltrado em segmentos inferiores e/ou linfadenomegalias no hilo pulmonar. As formas extrapulmonares da doença são mais frequentes nos pacientes com Aids que na população em geral”, comenta a especialista ao lembrar que nos pacientes que já iniciaram terapia antirretroviral a tuberculose pode ocorrer como síndrome da reconstituição imune, e ocasionar febre, perda de peso e sinais de intensa reação inflamatória local – tais como linfadenite, consolidação pulmonar, infiltrados e nódulos.

Assim, é correto considerar a tuberculose uma infecção oportunista no caso de uma pessoa HIV positivo. Das pessoas que adquirem o bacilo da tuberculose em torno de 90% não irão adoecer, ou seja, ter a doença tuberculose. A pessoa fica com infecção latente não apresentando os sinais e sintomas durante toda a vida, conforme mencionou a especialista. Dos 10% que irão apresentar a doença, 5% apresentam geralmente nos dois primeiros anos após a infecção com o bacilo da tuberculose e os outros 5% ao longo da vida. “Estados de desnutrição, imunossupressão, etilismo e tabagismo favorecem o desenvolvimento da doença por meio da ativação latente. O risco de ativação de TB latente na população geral é 12,9/1000/ano e o risco de ativação de TB latente na população HIV positiva é 35 a 162 /1000/ano”, salienta.

Mas Dra. Tânia recorda outras coinfecções perigosas para pessoas HIV positivo como as hepatites B e C, infecções oportunistas causadas por fungos e protozoários, além da ocorrência de doenças neoplásicas com maior frequência nas pessoas infectadas pelo HIV. “Além do maior risco representado pelas coinfecções ou afecções, existe o risco da toxicidade e interação medicamentosa devido ao grande número de medicamentos utilizados nestas pessoas”, reconhece.

Tuberculose: doença tropical?
A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população. A doença é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar. A capacidade do bacilo se transmitir para outra pessoa a partir de um doente é consequência do estado bacilífero deste. (Doente bacilífero – elimina uma quantidade de bacilos superiores a 5.000 por ml de escarro, e apresenta baciloscopia de escarro positiva).

“A tuberculose prolifera, como todas as doenças infecciosas, em áreas de grande concentração humana, com precários serviços de infraestrutura urbana, como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria”, destaca Dra. Tânia. Ela diz que as populações mais vulneráveis são: a indígena: incidência 4 vezes maior; os presidiários: incidência 40 vezes maior e os moradores de rua: incidência 60 a 70  vezes maior.

De acordo com a definição da OMS, doenças tropicais são aquelas que ocorrem exclusivamente ou especialmente nos trópicos. Na prática, o termo é frequentemente utilizado para se referir as doenças infecciosas que se desenvolvem em climas quentes e úmidos, como a malária, leishmaniose, esquistossomose, a oncocercose, a filariose linfática, doença de Chagas, tripanossomíase africana e dengue. “A tuberculose apesar de ser uma doença global, é mais habitual em populações pobres, desprovidas de infraestrutura, de pessoal técnico e de recursos para a saúde, com especial predileção pelos atingidos pela Aids. Com alta incidência nos trópicos é certo considerá-la uma doença tropical”, reconhece a especialista.

Brasil registra droga anti-HIV testada para prevenção
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) registrou um novo medicamento para tratar e prevenir o vírus da Aids. Após ter passado pelo crivo do órgão regulador, há duas semanas, o remédio, chamado de Truvada, também precisa ser avaliado pelo Ministério da Saúde antes de ficar disponível no mercado.

Se a liberação ocorrer, o produto pode ser incluído na lista de opções gratuitas oferecidas aos pacientes do Sistema único de Saúde (SUS). Como o custo do tratamento é alto, até mesmo usuários da rede privada acabam recorrendo aos hospitais públicos para receber a medicação.

Segundo o fabricante, a Gilead Sciences, o remédio ajuda a impedir a proliferação do HIV no organismo. Não se trata de uma cura, mas há grande expectativa sobre o poder do fármaco, principalmente depois que estudos mostraram a eficácia do Truvada como meio de prevenção do contágio.

Há duas semanas, consultores da FDA, órgão americano que regula alimentos e medicamentos, recomendaram a adoção do remédio. No Brasil, a palavra final será dada por especialistas do governo, que ainda devem se reunir.

Brasil na conferência internacional de aids
O Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Dr. Carlos Henrique Nery Costa, recebeu o convite para representar a SBMT e o Brasil no “XIX International AIDS conference” que ocorre entre os dias 22 e 27 de julho em Washington.

A Conferência tem como objetivo reunir especialistas que atuam na área, bem como autoridades políticas, portadores do vírus e pessoas comprometidas com o fim da pandemia. O evento visa apresentar novos conhecimentos científicos e oferecer oportunidades para o diálogo sobre as principais questões relativas ao HIV, com a finalidade de promover avaliações e discussões sobre desenvolvimentos científicos, bem como abrir o diálogo sobre as lições aprendidas com o intuito de traçar metas futuras.

tania
Segundo a especialista, a tuberculose continua
representando um grande problema de saúde
pública no Brasil
 

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) indicam que os casos de tuberculose registrados no país em 2011 caíram 3,54% em relação ao ano anterior – foram notificados, ao todo, 69.245 casos contra 71.790 em 2010. Mas ao que podemos atribuir essa queda? Segundo a médica infectologista do Hospital Eduardo de Menezes de Belo Horizonte/MG, Dra. Tânia Marcial, é importante ressaltar que os dados divulgados são do mês de fevereiro de 2012, ou seja, são dados preliminares e sujeitos a revisão. Ela explica que o grande diferencial é que pela primeira vez o país atinge uma taxa inferior a 70.000 casos novos/ano. “Casos novos são considerados os casos bacilíferos que nunca receberam tratamento para tuberculose ou que receberam o tratamento pelo período menor que 30 dias. Quando analisado pelo número absoluto a queda é de 3,54%, mas quando analisamos a taxa de incidência a queda é de apenas 1,6”, comenta. Na avaliação da especialista é mais correto analisar os dados pela taxa de incidência – que é o número de casos novos/100.000 habitantes/ano.

A infectologista esclarece que a queda na taxa de incidência nacional se deve, principalmente, a redução registrada do Rio de Janeiro que é de 13,1 – 70,7 em 2010 e 57,6 em 2011–, passando de primeiro para o segundo lugar em relação aos outros estados brasileiros. A especialista revela que o estado do Amazonas, de acordo com os novos dados, ocupa o primeiro lugar em taxa de incidência que é de 62,6. “A queda de incidência no estado do Rio de Janeiro talvez possa ser atribuída às ações específicas realizadas nos aglomerados populacionais do estado. Medidas como a implantação da estratégia DOTS – tratamento supervisionado –, a melhoria da condição financeira da população e a implantação da atenção primária com a estratégia da saúde da família; mesmo que sem a qualidade desejada”, responde, quando questionada sobre o que motivou essa redução.

Para Dra. Tânia, a tuberculose continua representando um grande problema de saúde pública no Brasil. Ela diz que ainda estamos longe de alcançar as metas colocadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – cura de 85% dos casos novos e taxa de abandono de tratamento de inferior a 5%. “A proporção de casos curados, em 2010, foi de 70,3. Quanto menos casos curados, maior a chance de transmissão da doença e menores a chances de redução da mortalidade”, frisa. E, assegura, que nos dias atuais, existe outra grande preocupação: “a resistência às drogas utilizadas para o tratamento da tuberculose”. Ela garante que a tuberculose, apesar de ter cura, ainda é uma doença perigosa e letal.

Ela lembra que a última taxa de mortalidade apresentada pelo Ministério da Saúde, de 2010, é de 2,4/100.000 habitantes, sendo que em 2009 foi de 2,5. Em 2001 esta taxa foi de 3,1. “Vem se observando uma queda progressiva desta taxa, mas ainda pode ser considerada alta, levando-se em consideração que é uma doença que tem tratamento e cura. E, é claro, ainda se morre de tuberculose”, alerta.

A demora no diagnóstico e o abandono de tratamento, de acordo com a especialista, também contribuem para o aumento da taxa de mortalidade. “O atraso na identificação de casos de tuberculose pulmonar ocorre devido à inadequada avaliação dos casos sintomáticos respiratórios ou a procura tardia do serviço de saúde”, avalia. Estudos produzidos no Brasil apontaram um intervalo de tempo de sete semanas entre o primeiro atendimento e o início do tratamento e de 10 a 12 semanas entre o início dos sintomas e o início do tratamento. Tânia enfatiza que, infelizmente muitos casos são diagnosticados em serviços de pronto atendimento, enquanto o desejado seria que o diagnóstico fosse feito nas unidades de atenção primária, na fase inicial da doença.

Tuberculose X aids
No Brasil, a tuberculose representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com Aids. Apesar dos avanços, a especialista afirma que, ainda, não conseguimos alcançar as taxas de cura preconizadas pela OMS e destaca que a tuberculose e a infecção pelo HIV podem ser consideradas parceiras na tragédia humana, uma vez que uma infecção acelera e piora a outra. “A tuberculose é considerada como infecção oportunista quando o paciente infectado pelo HIV apresenta imunodeficiência avançada, com apresentação pulmonar atípica, sendo comum a presença apenas de infiltrado em segmentos inferiores e/ou linfadenomegalias no hilo pulmonar. As formas extrapulmonares da doença são mais frequentes nos pacientes com Aids que na população em geral”, comenta a especialista ao lembrar que nos pacientes que já iniciaram terapia antirretroviral a tuberculose pode ocorrer como síndrome da reconstituição imune, e ocasionar febre, perda de peso e sinais de intensa reação inflamatória local – tais como linfadenite, consolidação pulmonar, infiltrados e nódulos.

Assim, é correto considerar a tuberculose uma infecção oportunista no caso de uma pessoa HIV positivo. Das pessoas que adquirem o bacilo da tuberculose em torno de 90% não irão adoecer, ou seja, ter a doença tuberculose. A pessoa fica com infecção latente não apresentando os sinais e sintomas durante toda a vida, conforme mencionou a especialista. Dos 10% que irão apresentar a doença, 5% apresentam geralmente nos dois primeiros anos após a infecção com o bacilo da tuberculose e os outros 5% ao longo da vida. “Estados de desnutrição, imunossupressão, etilismo e tabagismo favorecem o desenvolvimento da doença por meio da ativação latente. O risco de ativação de TB latente na população geral é 12,9/1000/ano e o risco de ativação de TB latente na população HIV positiva é 35 a 162 /1000/ano”, salienta.

Mas Dra. Tânia recorda outras coinfecções perigosas para pessoas HIV positivo como as hepatites B e C, infecções oportunistas causadas por fungos e protozoários, além da ocorrência de doenças neoplásicas com maior frequência nas pessoas infectadas pelo HIV. “Além do maior risco representado pelas coinfecções ou afecções, existe o risco da toxicidade e interação medicamentosa devido ao grande número de medicamentos utilizados nestas pessoas”, reconhece.

Tuberculose: doença tropical?
A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população. A doença é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar. A capacidade do bacilo se transmitir para outra pessoa a partir de um doente é consequência do estado bacilífero deste. (Doente bacilífero – elimina uma quantidade de bacilos superiores a 5.000 por ml de escarro, e apresenta baciloscopia de escarro positiva).

“A tuberculose prolifera, como todas as doenças infecciosas, em áreas de grande concentração humana, com precários serviços de infraestrutura urbana, como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria”, destaca Dra. Tânia. Ela diz que as populações mais vulneráveis são: a indígena: incidência 4 vezes maior; os presidiários: incidência 40 vezes maior e os moradores de rua: incidência 60 a 70  vezes maior.

De acordo com a definição da OMS, doenças tropicais são aquelas que ocorrem exclusivamente ou especialmente nos trópicos. Na prática, o termo é frequentemente utilizado para se referir as doenças infecciosas que se desenvolvem em climas quentes e úmidos, como a malária, leishmaniose, esquistossomose, a oncocercose, a filariose linfática, doença de Chagas, tripanossomíase africana e dengue. “A tuberculose apesar de ser uma doença global, é mais habitual em populações pobres, desprovidas de infraestrutura, de pessoal técnico e de recursos para a saúde, com especial predileção pelos atingidos pela Aids. Com alta incidência nos trópicos é certo considerá-la uma doença tropical”, reconhece a especialista.

Brasil registra droga anti-HIV testada para prevenção
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) registrou um novo medicamento para tratar e prevenir o vírus da Aids. Após ter passado pelo crivo do órgão regulador, há duas semanas, o remédio, chamado de Truvada, também precisa ser avaliado pelo Ministério da Saúde antes de ficar disponível no mercado.

Se a liberação ocorrer, o produto pode ser incluído na lista de opções gratuitas oferecidas aos pacientes do Sistema único de Saúde (SUS). Como o custo do tratamento é alto, até mesmo usuários da rede privada acabam recorrendo aos hospitais públicos para receber a medicação.

Segundo o fabricante, a Gilead Sciences, o remédio ajuda a impedir a proliferação do HIV no organismo. Não se trata de uma cura, mas há grande expectativa sobre o poder do fármaco, principalmente depois que estudos mostraram a eficácia do Truvada como meio de prevenção do contágio.

Há duas semanas, consultores da FDA, órgão americano que regula alimentos e medicamentos, recomendaram a adoção do remédio. No Brasil, a palavra final será dada por especialistas do governo, que ainda devem se reunir.

Brasil na conferência internacional de aids
O Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Dr. Carlos Henrique Nery Costa, recebeu o convite para representar a SBMT e o Brasil no “XIX International AIDS conference” que ocorre entre os dias 22 e 27 de julho em Washington.

A Conferência tem como objetivo reunir especialistas que atuam na área, bem como autoridades políticas, portadores do vírus e pessoas comprometidas com o fim da pandemia. O evento visa apresentar novos conhecimentos científicos e oferecer oportunidades para o diálogo sobre as principais questões relativas ao HIV, com a finalidade de promover avaliações e discussões sobre desenvolvimentos científicos, bem como abrir o diálogo sobre as lições aprendidas com o intuito de traçar metas futuras.