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WorldLeish 2017: Maior Congresso no mundo dedicado a apenas uma doença parasitária

O programa científico irá abranger os aspectos científicos e políticos atuais de Leishmaniose, entre eles, a pesquisa básica para o controle e eliminação da doença

09/11/2016
World

Durante a quinta edição do evento, realizada no Brasil, foram abordados os principais temas relacionados às leishmanioses no mundo, desde a biologia celular e molecular até o tratamento e o controle

Os trabalhos para a sexta edição do Congresso Mundial de Leishmaniose (WorldLeish 2017) podem ser submetidos até o próximo dia 30 de novembro. O evento ocorrerá em Toledo, na Espanha, entre os dias 16 e 20 de maio do ano que vem.

O 6º WorldLeish é organizado pelo Instituto de Saúde Carlos III, da Espanha, e pela Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), com sede na Suíça. O Congresso também é uma parceria com a revista PLoS, que irá compilar publicações sobre os principais tópicos discutidos no Congresso. Os primeiros artigos da série serão publicados em breve, de acordo com a organização do evento.

O programa científico irá abranger os aspectos científicos e políticos atuais de Leishmaniose. Entre eles, a pesquisa básica para o controle e eliminação da doença – com base no Roteiro da Organização Mundial de Saúde (OMS) para Doenças Tropicais Negligenciadas e a Declaração de Londres, de 2012.

A organização do evento espera cerca de 1.500 participantes, incluindo pesquisadores, representantes governamentais e todas as principais organizações envolvidas na luta contra a leishmaniose.

Para mais informações, acesse: http://blogs.plos.org/collections/call-for-papers-worldleish6/ e http://www.worldleish2017.org/.

WorldLeish brasileiro

O Brasil sediou o Congresso pela primeira vez entre os dias 13 e 17 de maio de 2013, em Porto de Galinhas (PE), primeira vez em que o Congresso foi realizado fora do chamado Velho Mundo. A primeira edição do evento ocorreu em Istambul (Turquia), a segunda em Creta (Grécia), a terceira na Sicilia (Itália), a quarta em Lucknow (Índia).

Durante a quinta edição do evento foram abordados os principais temas relacionados às leishmanioses no mundo, desde a biologia celular e molecular até o tratamento e o controle. Ao todo, 1.377 pessoas participaram, entre cientistas e estudantes de 26 estados do Brasil e de mais 50 países, como Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Cuba, China, África do Sul, entre outros. A programação do WorldLeish 5 apresentou 43 sessões orais e 14 simpósios satélite e 21 sessões especiais de hot-spots – sessões sobre temas polêmicos. Ao todo, foram apresentados 962 pôsteres em três sessões noturnas.

E o Brasil fez bonito. De acordo com o presidente da Comissão Organizadora do Worldleish 5, – Fifth World Congress on Leishmaniasis, Dr. Sinval Pinto Brandão Filho, sem dúvida, foi um grande feito da ciência brasileira. Segundo ele, nunca tantos trabalhos foram enviados para apreciação como na edição brasileira. Para efeito de comparação, a maior quantidade de trabalhos submetidos em uma edição previa foi na Índia, em 2009, quando foram submetidos 729 abstracts. “Para se ter uma ideia, tivemos 546 trabalhos solicitados para apresentação oral. Dos 1.326 trabalhos selecionados, 349 foram para apresentações orais e 977 para posters”, lembrou Dr. Sinval.